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19 Mai.

Wok: Infernal, sexy e divertido

 

Estamos no ano 2223, a terceira guerra mundial tornou o planeta Terra caótico.

Os laços sociais desfizeram-se e até a linguagem se perdeu. Henda, que no espectáculo assume a personagem Zenda, conta que só com gestos e grunhidos se entendem. “Voltámos quase à era primitiva e estamos a tentar reencontrar os valores humanos que foram perdidos”.

Tudo muda quando surge uma criança no seio daquela comunidade, sem pai nem mãe. Zenda adopta-o e torna-o seu aprendiz. A partir daqui a história desenrola-se em cenários impressionantes, sempre com a força das batidas e a excelência dos elementos do grupo Tocá Rufar.

No final, Zenda protagoniza também algumas cenas hilariantes de interactividade com o público. Houve mesmo duas pessoas que subiram ao palco e puderam participar no espectáculo. “Foi um público muito entusiasta e comunicativo”, referiu, impressionado também com as dimensões do palco do CCC. “Fora de Lisboa não é normal termos tanto espaço destes. É excelente e tem óptimas condições. As pessoas também são muito simpáticas”, afirmou, orgulhoso por actuar no dia da inauguração do CCC.

Segundo Henda, este espectáculo está sempre evoluir e cada um deles é diferente do anterior. “Estamos sempre a ensaiar e a aperfeiçoar, mas por outro lado há também alguns improvisos”.

Com uma agenda carregada até Dezembro em Portugal, o grupo está agora a preparar a sua ida para o estrangeiro no próximo ano.